quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

Rotina

Estava parecendo a APOLO 11 em 16 de Julho. Eram luzes, fogos e foco... olhares que vinham das praias, das estradas, dos campos e da TV. Era um pequeno mundo aguardando por uma contagem que não viria. Devia ser o evento da humanidade, mas naquele coraçãozinho miúdo, uma luz intermitente teimava em brilhar. Será algum defeito ou imperfeição?
Que nada, era só uma palpitação corriqueira que costumava anteceder os grandes desastres. Melhor que fosse assim, já que desastres desordenados sempre foi sua especialidade na arte de fazer besteiras.
Os disparates nasciam férteis e a cada um, vinha outro mais, mas dessa vez, algo pareceu estar diferente, dentro da ordem, numa nova ótica, foi então que mandou parar, parar de girar, parar de contar, parar de brilhar e pra quê? Só pra se assegurar de que tudo daria errado outra vez... e deu.
E não é que o coraçãozinho miúdo se abrandou. Para ele, imaginar que algo pode tira-lhe do caminho habitualmente trilhado já lhe faz murchar os cactos.
Tudo seguiu seu curso anormal naquela noite.

Um comentário:

Lexs' disse...

tinha que ser eu, o primeiro a "bostar" aqui?????? q honra!!
hahahah...
lembrando que "crap" é exatamente aquilo que alguns chamam sem saber, de "ôxe" (owshit), então, scrap, comentário... (AAAAFFFF vai ter imagiação "fértil" lá longe!!!) tem tuuudo a ver!!!
um beijo, Ma, aliás, Dear!!!
Ah, karke dia kero ver essa edícula aí, co quintal rústico...
Bjo!!!
Lexs'